
Autoamor, consciência e remédios: sim, tudo isso pode caminhar junto
Nos últimos anos, muita gente se aproximou de mim em busca de uma resposta definitiva: “Rê, você acredita em remédio psiquiátrico?”. E a minha resposta é simples e clara: sim. E mais do que isso — eu acredito em saúde mental com responsabilidade, com acolhimento e sem julgamento.
É preciso entender que saúde mental é coisa séria. Existe uma diferença enorme entre estar em um momento difícil da vida e viver com um diagnóstico clínico de depressão, ansiedade severa ou outro transtorno mental. E nesses casos, o apoio de um profissional especializado é indispensável.
Remédios psiquiátricos, quando indicados por um médico de confiança e acompanhados de um processo terapêutico, salvam vidas. Eles não são inimigos da espiritualidade, do autoconhecimento ou do autodesenvolvimento. Pelo contrário: eles podem ser pontes de sustentação até que a alma tenha força para caminhar com mais firmeza.
Louise Hay e o poder dos pensamentos — mas com consciência
Sim, Louise Hay nos ensinou que nossos pensamentos criam a nossa realidade. Que crenças negativas, ressentimentos e falta de autoamor podem gerar bloqueios e até mesmo doenças no corpo. E sim, é possível curar muita coisa mudando a forma como nos tratamos, nos acolhemos e falamos conosco.
Mas isso não significa que pensar positivo resolve tudo. E nem que você está “falhando” se precisa de medicação. Louise jamais quis que suas ideias fossem usadas como forma de invalidar o sofrimento real de alguém.
Ela falava de autoamor. E o autoamor, muitas vezes, começa na coragem de pedir ajuda.
As armaduras emocionais e o peso invisível que carregamos
Dentro da minha metodologia, falo muito sobre as armaduras emocionais — padrões de defesa que criamos ao longo da vida para sobreviver à dor, ao abandono, ao medo. Essas armaduras nos protegem por um tempo, mas em algum momento começam a nos sufocar.
A depressão, muitas vezes, é o grito silencioso de um corpo e de uma alma exausta de carregar peso sozinha. E por isso, o caminho de cura precisa ser integral: sim, precisamos olhar para dentro. Mas também precisamos buscar apoio fora.
Remédio não anula seu caminho espiritual — ele pode sustentá-lo
Existe um preconceito velado (e às vezes bem explícito) no mundo do autoconhecimento que tenta colocar os remédios como fraqueza. Mas tomar um medicamento prescrito com consciência não é sinal de fracasso. É maturidade emocional. É saber que você não precisa carregar o mundo sozinha.
Você pode sim fazer afirmações positivas. Pode meditar, escrever cartas de perdão, ressignificar memórias — e também pode tomar o seu remédio, ir às consultas e cuidar da sua saúde como um todo. Isso é autocuidado. Isso é autoamor na prática.
O novo caminho é de integração, não de exclusão
Você não precisa escolher entre espiritualidade ou psiquiatria. Você pode unir o melhor dos dois mundos. A consciência emocional de Louise Hay e o suporte da medicina moderna podem caminhar juntos. Um não invalida o outro. Eles se somam.
Se você está passando por um momento difícil, procure ajuda. Não adie o que pode ser transformador. Você não está sozinha. E não há vergonha alguma em precisar de apoio profissional.
Cuidar de si mesma é o passo mais lindo que você pode dar em direção à sua cura.
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